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terça-feira, maio 3

Bipolaridade

Naquele momento houve uma queda de luz. Eu agradeci eternamente pelo ocorrido, digo, uma discussão pela internet é MUITO complicada. E eu não esperava que ele fosse enfrentar as minhas palavras com tanto vigor. Ele tinha um vocabulário INCANSÁVEL e arrisco a dizer que ele estava imune aos meus ataques literários.
Em meio aquela troca de elogios, eu estava no ápice da minha gripe, e eu não tinha mais palavras e nem forças para combater os brilhantes e convincentes raciocínios que ele me apresentava.

Eu sinto muito, foi realmente uma queda de luz, daquelas que dura uma noite inteira. Dolorosa noite. Eu refleti por todos os meus preciosos minutos noturnos – que deveriam ser de sono. Pensei naquelas ofensas, e senti pena. Pena de tê-lo feito me dizer todas aquelas coisas, sem nem mesmo EU poder contextá-lo.

Ele era brilhantemente preciso em tudo o que ele falava. Questionou minha bipolaridade e jurou não entender minha loucura. Porque JUSTAMENTE a minha loucura ¿

Aliás, porque eu decidi perturbá-lo aquela noite ¿
Agora, são 9:07 da manhã de um sábado, e só agora consegui retomar o rumo desse texto. A pobre folha de carderno havia se perdido no maravilhoso mundo do meu armário. E o que realmente importa é que acabei de concluir que sou BIPOLAR. Precisei escrever um texto enorme e confuso para chegar a essa conclusão e enfim admití-la.



Aula de sociologia, vou dormir.

Beijos, Julia

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