Corajosos Visitantes

terça-feira, maio 3

Futilidades

Não quero sapatos da Arezzo
Não quero bolsas da Victor Hugo
Não preciso de um relógio da Cartier
Não me importa não frequentar o salão mais caro
Não quero o melhor apartamento
Não tenho tudo da Apple
Não pinto as unhas
Não leio livros normais
Não escuto funk
Não vejo Novelas
Não aturo que me critiquem e muito menos me desrespeitem
Apoio fielmente Che Guevara
Adoro Futebol
Não penso coisas normais
Adoro UFC
Não falo coisas normais
Adoro jogar Call of Duty


Gosto muito da vida que tenho, estou satisfeita.

Bipolaridade

Naquele momento houve uma queda de luz. Eu agradeci eternamente pelo ocorrido, digo, uma discussão pela internet é MUITO complicada. E eu não esperava que ele fosse enfrentar as minhas palavras com tanto vigor. Ele tinha um vocabulário INCANSÁVEL e arrisco a dizer que ele estava imune aos meus ataques literários.
Em meio aquela troca de elogios, eu estava no ápice da minha gripe, e eu não tinha mais palavras e nem forças para combater os brilhantes e convincentes raciocínios que ele me apresentava.

Eu sinto muito, foi realmente uma queda de luz, daquelas que dura uma noite inteira. Dolorosa noite. Eu refleti por todos os meus preciosos minutos noturnos – que deveriam ser de sono. Pensei naquelas ofensas, e senti pena. Pena de tê-lo feito me dizer todas aquelas coisas, sem nem mesmo EU poder contextá-lo.

Ele era brilhantemente preciso em tudo o que ele falava. Questionou minha bipolaridade e jurou não entender minha loucura. Porque JUSTAMENTE a minha loucura ¿

Aliás, porque eu decidi perturbá-lo aquela noite ¿
Agora, são 9:07 da manhã de um sábado, e só agora consegui retomar o rumo desse texto. A pobre folha de carderno havia se perdido no maravilhoso mundo do meu armário. E o que realmente importa é que acabei de concluir que sou BIPOLAR. Precisei escrever um texto enorme e confuso para chegar a essa conclusão e enfim admití-la.



Aula de sociologia, vou dormir.

Beijos, Julia

Humanidade Infernal

Ainda são 7:25 da manhã, e o sono transtorna minha cabeça fraca. As olheiras cansam a minha beleza não muito artificial, e simplesmente meu raciocínio ficou em casa. Mais especificamente na minha adorável cama, dormindo.


Nesse caso, todos os artifícios que me restam para escrever este texto são: o PAPEL e minha MAQUIAVELIDADE. Não se assuste eu sou sordidamente má, uma excelente planejadora de tragédias como MAQUIAVEL.

Tenho singelos 14 anos de pouquíssima experiência, mas já me afeiçoei por palavras sinistras, que muito uso sem nem mesmo que estejam necessariamente fazendo parte do contexto. Eu não costumo falar disso com os demais, mas me sinto um projeto de Serial Killer. Um projeto muito infeliz. Nota-se que a rotina ME ENCHE A PACIÊNCIA, por isso sou paradoxa, a boa-má. Sou tão puramente OTÁRIA (assim dizendo) que consigo enxergar aquela ponta quase inexistente de ambiguidade em tudo que chega aos meus ouvidos. E até mesmo o que não chega.

Não sou sobrenatural, nem me considero. Sei que 70% dos que lerão isso pensarão igual a mim, os outros 20% pensarão pior.

A grande verdade está nos olhos de quem vê, eu vejo que a igreja abafa todas as gafes com panos quentes, PARECENDO ASSIM QUE A VIDA É PERFEITA, DEUS É TUDO.

Desculpe, mas como sabem se não viemos todos do inferno?

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